Neste exemplo6,
tem-se uma paráfrase com o título do livroO
Diabo veste Prada, de Lauren Weisberger7e, portanto, com o filme de mesmo
nome. O intertexto pode ser depreendido não só pela frase em destaque, como
também pela imagem do legume à esquerda. Assim, independentemente do grau de
explicitude, observa-se como critério para a intertextualidade em sentido
restrito a construção textual a partir de um já-dito. Pode-se imaginar que,
diante do enunciado "O quiabo veste prada", lembramos do título de um
livro ou filme. Esse movimento retrospectivo, de reportar-se a algo já visto ou
ouvido, é o que caracteriza o reconhecimento do intertexto.
É particularmente essa
delimitação, a de reconhecer empiricamente um intertexto mais ou menos
demarcado, que irá nortear as investigações sobre intertextualidade na
linguística textual no âmbito do texto. O que não sabemos ainda é se essa mesma
escolha metodológica é a que se aplica quando o objeto em análise é o
hipertexto.
Observemos, pois, um exemplo representativo da modalidade em questão, de modo a conferirmos tais peculiaridades:
Ao analisarmos, percebemos que se trata de uma campanha publicitária informando aos leitores sobre a importância de se prevenir contra a paralisia infantil por meio da vacina. No que se refere à finalidade discursiva, essa é norteada pela informação transmitida a um público em massa, que, por intermédio de um discurso breve, aliado à presença de imagens, estabelece uma afinidade entre os interlocutores envolvidos.
INTERTEXTUALIDADE IMPLICITA EM ANÚNCIO PUBLICITÁRIO
Este trabalho tem como objetivo fazer uma análise de anúncios publicitários, retirados de revistas, jornais, internet, com a finalidade de interpretá-los, utilizando uma visão ampla, através de estudos e pesquisas da lingüística portuguesa com a ajuda do conhecimento de mundo. Dividiremos tal artigo em tópicos, com citações e exemplos, para que seja compreendido por todos. Em tais artigos iremos efetuar a análise intertextual implícita, utilizando as técnicas ensinadas em sala de aula e pesquisas relacionadas ao assunto, mostrando o ponto de vista do autor e o nosso, como interlocutores, propondo passar a idéia implícita e explícita de cada artigo publicitário. A intertextualidade implícita em anúncios publicitários é utilizada com a intenção de persuadir o leitor a aderir tal idéia, comprar tão produto ou serviço. Mais adiante aprenderemos o objetivo de um profissional de publicidade ao criar uma propaganda utilizando-se desde recurso da língua portuguesa. Nesse sentido, altera-se o enfoque, a metodologia e as estratégias do ensino de língua portuguesa, que trata não apenas das normas, mas abre espaço também para um trabalho integrado à leitura, à produção de textos e à produção de sentidos para a reflexão e para a pesquisa dos fatos lingüísticos do cotidiano. artigo a cima da marca de desodorante, Axe, nos traz a imagem de um rapaz utilizando o produto, além de três embalagens do mesmo com suas respectivas fragrâncias, acompanhada do texto “Axe Compact, o aerosol que cabe no seu bolso”. Tal texto faz alusão ao dito popular já utilizado em muitas outras propagandas de produtos e serviços, que se utilizam da linguagem “que cabe no seu bolso” para denotar o que tem um bom preço, que se encontra no orçamento do cliente, o qual a maioria dá preferência, além do texto deixar implícita a característica do desodorante compacto, que como já diz o nome, é compacto e cabe no bolso do usuário.
Coesão textual
Leitura e produção de texto em língua
portuguesa
Assunto: Elementos de coesão textual
(Anáfora e catáfora).
Estudantes são baleados dentro de escola estadual em
Minas Gerais
O suspeito de ter atirado disse à polícia que sofria
bullying.
Um deles foi atingido na
barriga e o outro, no ombro e na orelha.
Dois
adolescentes de 15 e 16 anos foram baleados hoje, dentro de uma escola estadual
em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. O suspeito de ter
atirado disse à polícia que sofria bullying de uma das vítimas.
A escola estadual fica na periferia de Santa Luzia. Eram sete da
manhã quando os alunos ouviram os tiros.
Os dois adolescentes ainda estavam no corredor, no segundoandarda
escola, perto da entrada da sala onde estudam. Um deles foi atingido na
barriga e o outro, no ombro e na orelha.
Depois de atirar o estudante fugiu. Uma arma foi apreendida com
Alexandre Esteves dos Santos de 19 anos, que foi preso em casa. Segundo a
policia ele atirou cinco vezes e confessou o crime.
"Ele é portador de necessidades especiais. Ele tava
sofrendo aí agressões e o pessoal também chamando ele na escola de gordo, e ele
aproveitou que o tio dele que é policial militar estava dormindo... pegou esse
revolver", explica o tenente da PM, Rodrigo Lima Ferreira.
A escola diz que faz um trabalho de conscientização com os
estudantes para evitar o bullying.
"Ele é um aluno tranquilo, um aluno de aprendizagem
razoável. Nessa linha da violência, não é violento", finaliza o assessor
da secretaria da Educação de Mina Gerais, José Lopes.
Nenhum dos dois meninos baleados corre risco de morrer. Segundo
a Secretaria Estadual de Educação, a direção da escola admitiu que chegou a ser
procurada por uma vizinha do atirador, para alertar que o menino estava
sofrendo bullying, mas os pais do estudante disseram que não sabiam do
problema.
Texto, contexto e intertexto:
O texto
Um texto pode querer emocionar, convencer, transformar, confirmar, negar ou até
mesmo acusar. Qualquer texto por mais objetivo e neutro que ele possa parecer,
manifesta um posicionamento frente a alguma questão. Perceber o objetivo e a
intenção de um texto é sinal de boa leitura. Um bom entendedor capaz de fazer
boas leituras ler nas interlinhas, ele entende o que esta dito e o que não esta
dito, o explicito e também o inplicito, percebe o texto como um todo o que
inclui também o contexto.
O contexto.
O
contexto. Em qualquer texto o significado das frases não é interpenetrante, por
isso as frases não podem ser compreendias isoladamente. Uma frase pode ter
significado diferente de acordo com o contexto que se insere. Exemplo, a frase,
"É fogo", tem significados diferentes de acordo com o contexto (1º É
fogo quer dizer é dificio, complicado / 2º É fogo pode significar um incêndio).
Dentro de contextos diferentes a mesma frase pode ter significados diferentes,
por isso é tão importante levarmos em consideração o contexto.
Vinicius
de Morais em seu texto poético faz duas referencias, "Não sou Anchieta /
Nem venho de Assis", referindo-se a Anchieta e a Assis, compreendemos o
poema melhor se soubermos o que ele queria dizer. José de Anchieta era um padre
que escrevia poema na beira da praia, já Assis e a cidade onde nasceu são
francisco padroeiro dos animais. se conhecemos os significados testas
referencias, os versos "Não sou Anchieta / Nem venho de
Assis", se ampliam e possibilitam uma interpretação mais
profunda. Vinicius de morais reforça a ideia de
que talvez não estive-se afim de conversar com o
passarinho. para melhor compriender as referencias que os autores fazem e as
associações entre o texto e o contexto é preciso ler muito. A leitura é um
caso tipico de guando mais melhor ao contrario do chocolate, que de mais
engorda. Mais se estivermos fora do contexto,perdemos o rumo da historia.
O intertexto
O
intertexto é um texto dentro do outro, citações são muito comum em nossas
conversas e leituras. Citações é um recurso interessante a ser usado,
mas é preciso ter guidado, pois ao fazer isso é preciso
dar credito de autoria a que criou a citação, principalmente ao
escrevermos, caso contrario estaremos fazendo um plagio. Exemplo:
Canção do exílio
Minha
terra tem macieiras da Califórnia
onde
cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas
da minha terra
são
pretos que vivem em torres de ametista,
os
sargentos do exército são monistas, cubistas,
os
filósofos são polacos vendendo a prestações.
A gente
não pode dormir
com os
oradores e os pernilongos.
Os
sururus em família têm por testemunha a Gioconda.
Eu morro
sufocado
em terra
estrangeira.
Nossas
flores são mais bonitas
nossas
frutas mais gostosas
mas
custam cem mil réis a dúzia.
Ai quem
me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir
um sabiá con certidão de idade!
Ver
canção do Exilio de Gonçalves Dias (Poemas de 1925-1931)
Murilo
Mendes
Textos
poéticos também podem fazer citações, pois com muita frequência um texto retoma
passagem de outros, promovendo um verdadeiro dialogo entre texto. Um exemplo
muito comum é o da música folclórica peixe
vivo, interpretada por Vinicius de Morais e de Manoel
Bandeira.
Peixe
Vivo
Vinicius
de Morais
A minh'alma chorou tanto,
Que de
pranto está vazia
Desde que aqui fiquei,
Sem a tua
companhia
A minha alma chorou tanto,
Que de
pranto está vazia
Desde que
aqui fiquei,
Sem a tua
companhia
Não há
pranto sem saudade
Nem
amor sem alegria
É por
isso que eu reclamo
Essa tua
companhia
É por
isso que eu reclamo
Essa tua
com...panhia
Como pode um peixe vivo
Viver
fora da água fria?
Como pode
um peixe vivo
Viver
fora da água fria?
Não há
pranto sem saudade
Nem
amor sem alegria
É por
isso que eu reclamo
Essa
tua com...panhia
É por
is....so que eu re..clamo
Essa tua
companhia
Como
poderei viver
Como
po..derei viver
Sem a
tua, sem a tua
Sem a
tua com...panhia?
É por
isso que eu reclamo
Essa
tua com...panhia
Sem a
tua, sem a tua
Sem a
tua compa...nhia?
E é por
isso que eu reclamo
Essa tua
companhia
A estrela
Manuel
Bandeira
Vi uma
estrela tão alta,
Vi uma
estrela luzindo
Na minha
vida vazia.
Era uma
estrela tão alta!
Era uma
estrela tão fria!
Era uma
estrela sozinha
Luzindo
no fim do dia.
Por que
da sua distância
Para a
minha companhia
Não
baixava aquela estrela?
Por que
tão alta luzia?
E ouvi-a
na sombra funda
Responder
que assim fazia
Para dar
uma esperança
Mais
triste ao fim do meu dia.
(BANDEIRA,
2003, p. 108).
O verso,
"Sem a tua companhia", nos leva a canção popular do peixe
vivo. Percebemos melhor um intertexto, ou melhor, as referencias de um texto a
outro se ampliamos nossos conhecimentos de literatura e de outras manifestações
culturais.
O propósito deste trabalho foi o de discutir e apresentar o texto Afiando conceitos do livro Norma Culta Brasileira: desatando
alguns nós do autor Faraco, onde foram defendidas as variedades de normas
linguísticas, arruinando os conceitos de norma culta como a única a ser aceita
e considerada em termos de adequada, e que as demais não seriam em suas variedades linguísticas valorizada nas instituições de ensino e muito menos colocada como objeto de estudo na sala de aula. A norma culta esta relacionada
à falta de capacidade, e ao desconhecimento das escolas em relação às
variedades linguísticas existentes no Brasil, que tenta trabalhar a língua
materna como se fosse algo homogêneo, ou até mesmo, intocável, “como aliás,
defendem muitos gramáticos”. Na verdade, a língua portuguesa como todas as
outras línguas humanas, para ser compreendida como um organismo vivo e heterogêneo, passível de variação e mudança, que sofre a influência de vários
fatores linguísticos e sócio-históricos tem que ser aceita como
universal por sua população de falantes. Nesse sentido, é preciso que o
conhecimento que vem sendo acumulado, ao longo de mais de quarenta anos de
pesquisa sobre as variações linguísticas seja de fato, socializado entre os
professores de Língua Portuguesa, para que estes utilizem tal conhecimento em
benefício e à facilitação do ensino/aprendizagem de língua materna. No caso do
ensino de Língua Portuguesa, e que se ensina a norma padrão, como se esta fosse
para ser empregada em situações discursivas orais e escrita, sem se fazer
ressalvas de que tal norma do português é mais apropriada a situações de
escritas formais, sendo a norma culta a utilizada em situações de oralidade
informais e muitas vezes formais. Pois essa seria uma boa orientação para se
trabalhar com a língua portuguesa na Educação Básica.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Exemplo 1
Resenha do Filme: Escritores da liberdade
Por: Thiago F. Silva
Escritores da liberdade
Os
conflitos entre gerações marcados pela luta. E a adaptação, aproximação e a glorificação do dever comprido de um mestre, "O Professor (a)".
O filme, "Escritores da liberdade", Conta com a direção do diretor e roteirista, “Richard LaGravenese”, a produção
de ,”Danny DeVito, Michael Shamberg e Stacey Sher”. Tento como atriz principal,
Hilary Swank, no papel da professora Erin Gruwell. Filme lançado no ano de 2007
nos Estados Unido/EUA que retrata fatos reais. Gênero: Drama. Como já
mencionado á cima, o drama se passa no ano de 1992 e conta a historias de
personagens reais. Ele retrada a vida de uma jovem professora do primeiro ano
do ensino médio, Erin Gruwell (Hilary Swank), que leciona a disciplina de
língua inglesa e literatura em uma instituição de ensino público em um bairro de
periferia que estava em guerra devido à batalha entre gangues na cidade de Los
Angeles/USA e de uma turma, com uma serie de problemas (Violência,
desmotivação, indisciplina e descriminação entre eles próprios). Eles
guerreavam entre si pelo poder, o território e o respeito racial. Sua sala (Nº
203) era composta por alunos (Adolescentes) de 14 a 16 anos de idade, que
tinham em seu contexto, ou melhor, traziam em suas historias de vida um
contexto histórico social e cultural, uma infância frustrada, marcada pelo
medo. Eram crianças que cresceram totalmente desacreditadas na vida, devido às
situações de conflitos entre raças nos bairros pobres de Los Angeles. É ai que
começa a trajetória de nossa heroína, mais conhecida e chamada por Ms. Gruwell,
que ao perceber os grandes problemas, enfrentados por tais estudantes resolve
fazer algo e mudar o modo de ensino. A professorinha resolve adotar novos
métodos e faz-se necessário um reordenamento de ideias para alimentar a
investigação educacional sobre competência. Ela passou a agir de forma, mas
psicológica para com os alunos, quis os conhecer, mas, incluiu em seu ensino
uma abordagem estrutural de ensino mais dinâmica, divertida e diversificada,
ainda que desacreditada, não apoiada e sem a concordância da direção do
colégio, de seus colegas de trabalho, parentes e amigos. Gruwell consegue reverter
à realidade buscando novas alternativas, pois ela era flexível e consciente de
seu compromisso com a educação perante seus alunos e a sociedade. Assim
desenvolve um trabalho que se aproxima da realidade dos alunos. Elabora aulas
dinâmicas, utilizando á música, o jogo e a fala dos alunos, para que assim se
aproximasse de seu real objetivo, “A literatura”, como recursos metodológicos.
Objetivando elevar a autoestima e fazê-los perceber a si próprios, a vida e o
mundo de maneira distinta. Erin se sacrifica para fazer de seus alunos pessoas
melhores e bem vista perante a sociedade. Ela compra-lhes livros novos que
retratam as vidas de pessoas reais, de verdadeiros heróis da humanidade, os
livro são intitulados de: “O diário de Anne Frank”, seu foco é fazer com que
seu alunos agora mas condescendentes e participativos passem a perceber a
necessidade de tolerância entre eles e que a mudança de suas vidas depende
exclusivamente de suas atitudes. Os mesmos ganham da ms. Gruwell diários, onde
poderiam retratar suas historias de vida e trocar experiências com os seus
colegas. Eles passam a conviver de forma mas pacífica, superando suas próprias
rotinas. É nesse momento que Erin Gruwell resolve fazê-los uma proposta, que
seria justamente a de escreverem um
livro, juntando e retratando nele suas
experiências e trajetória de vida até chegar no ensino médio. Esse livro foi
publicado em 1999 nos Estados Unidos com o nome “the freedon writers diary”, após
uma série de dificuldades. Aqueles jovens que Andes eram vistos como mais um
integrante de uma gangue sem objetivos na vida, cercados de preconceitos
raciais e que para muitos eram considerados causas perdidas, sem serem visto
com um futuro, tiveram suas vidas transformadas, graças à determinação e o
empenho da professora. Que mesmo com um inicio de carreira turbulenta, não
aceitou a situação imposta pelas regras da sociedade, da escola e da direção.
Esse foi seu compromisso para com sigo mesmo, para com a sociedade e seus
alunos.
Descrevo meu Ethos como descritivo critico detalhista.
Intextualidade Explicita (Menciona Diretor e roteirista, "Richard LaGravenese", produtores:Danny DeVito, Michael Shamberg e Stacey Sher. Atriz principal, "Hilary Swank". O ano do filme e o gênero).
Intextualidade Temática (Dramática, por se tratar de um filme que nós mostra fatos reais).
ESCRITORES DA LIBERDADE. Direção: Richard Lagravenese. Produção: Richard Lagravenese. Roteiro: Richard Lavagranese, Erin Gruwell, Freedom Writers. Elenco: Hillary Swank; Patrick Dempsey; Scott Glenn, Imelda Staunton; April Lee Hernandez; Kristin Herrera; Jacklyn Ngan; Sergio Montalvo; Jason Finn; Deance Wyatt. EUA/Alemanha, 2007. Duração: 123 min. Genero: Drama.
Resenhado por: Maryanne Peixoto Corrêa
Richard Lagravenese tem 48 anos, nasceu em 30 de Outubro de 1959 nos EUA, é produtor e tem vários longa metragem, como: P.S. Eu Te Amo em 2007; Paris Eu te Amo 2006; A década Under the Influencer 2003, e escritores da Liberdade em 2007.
Escritores da Liberdade é um filme classificado como gênero de Drama. O filme é baseado em fatos reais, estrelado pela atriz Hillary Swank, que vive a personagem da professora “Erin Gruwell”. A história se passa por volta do ano de 1992, onde a cidade de Los Angeles vive uma verdadeira guerra nos seus bairros mais pobres, causados por gangues que são movidos pelas tensões raciais.
É meio a este drama, vivido por adolescentes na faixa etária entre 14 e 15 anos que Erin Gruwell assume a sala de aula, cansada de sua rotina diária e desiludida em relação à vida profissional, que ela muda radicalmente de profissão dedicando-se a educação. A professora chega cheia de expectativas a sala de aula, imaginava que todos os alunos iriam corresponder ao seu modelo educacional,tornando-se frustrante os primeiros encontros, as brigas, os desencontros e as insatisfações são constantes na expressões dos alunos, simplesmente ela é ignorada a ponto de ficar sozinha na sala de aula.
Erin leva até a direção da Escola a dificuldade encontrada em sala de aula, e também é ignorada inclusive pela direção da escola. Mais Erin não desiste, chega em sala de aula com uma proposta de trabalho que se identifica com os alunos, fala
com eles através da música, conhecer cada um deles, no primeiro momento os argumentos são bizarros, os questionamentos são ofensivos: “...o que você faz aqui? o que vai fazer não vai mudar minha vida...” Profundamente assustada a professora responde perguntado se vale a pena participar de gangues, e se serão lembrados pelas atitudes.
Nesse instante a primeira semente é lançada, cada um tem a oportunidade de falar de si próprio, de seus medos, suas angústias, suas mágoas e demasiada violência. Encontramos nestas cenas o que o autor Cipriano Luckesi em sua obra Avaliação da Aprendizagem Escolar, explica sobre a avaliação diagnóstica, as possibilidades que são dadas aos professores de evidenciar atributos que os alunos já possuem e identificar potencialidades dos mesmos para utilizá-los na estruturação do processo de ensino aprendizagem. É o que faz Erin com esta dinâmica de trabalho.
Ao manter este contato com alunos, e participando de forma ativa ao mundo deles, a professora conquista a confiança, desse modo passa etapa de superação das dificuldades, através da metodologia da escrita em diários, adota um projeto de leitura e escrita baseado no livro “O diário de Anne Frank”, todos os alunos lêem o livro e a partir deste registram em seus diários tudo o que sentirem vontade de escrever a respeito da sua vida.
O respeito e autoconfiança é resgatado, a Senhora G como os alunos a chamam, apresenta uma nova realidade possível de transformação como aponta Paulo Freire em sua obra Pedagogia do Oprimido, os alunos saem da condição de marginalidade de oprimidos e iniciam no campo das possibilidades, ao lutarem pelos seus ideais, pelas suas conquistas ao enfrentarem os obstáculos, não mais com a violência, mais com o conhecimento.
Richard Lagravanese apresenta de forma bastante respeitosa as dificuldades que ainda em pleno século XXI acompanha a educação, ou seja, as mazelas da educação brasileira não são diferentes das mazelas norte Americana. Nossas escolas passam por dificuldades semelhantes, professores que tentam desenvolver trabalhos e são muitas vezes impedidos, não conseguem apoio da comunidade escolar, e muitas vezes não compactuam com as ideologias do sistema educacional, assemelha-se a este drama o filme Sociedade dos Poetas Mortos do autor Piter Weir em que professor também luta contra a foças do sistema educacional. Tornando-se muitas vezes um educador solitário. Saviani em Pedagogia Histórico-Crítica, fala que a educação se faz quando é significativa, ou seja a escola tende ir ao encontro das necessidades, respeitar cada aluno, como cidadão dotado de seus direitos e deveres.
O filme Escritores da Liberdade traz na sua essência o resgate e a valorização a “Educação”, é possível ser um educador sem ser ditador, é um filme de fácil entendimento e que traz significativas abordagens no seu contexto. Recomendado ao público de graduação ou especialização em pedagogia, ainda a quem perceba na educação uma forma de autonomia e que, com a cultura e conhecimento têm-se bases para o que o mundo seja melhor e mais digno para todos.
Graduanda em Metodologia do Ensino Superior pela UNINTES-Porto Velho. Graduada em Pedagogia-Universidade Federal de Rondônia-UNIR.
E-mail: maryannepeixoto@hotmail.com
O Ethos de Maryanne Peixoto Corrêa se assemelha ao descritivo detalhista. Já que em sua resenha ela descreve todo o filme e ainda a acrescenta trechos da falas dos personagens. Nota-se também que a mesma não respeitou ou se preocupou com a organização de seu texto pelas normas da ABNT. Sua linguagem textual se divide entre a formal (Norma culta) e a não culta (Popular), encontra-se em seu texto a Intextualidade temática na qual ela menciona um filme de gênero dramático e Intextualidade explicita e Implícita, pois ela menciona em sua resenha nomes de autores, filósofos diretores e roteiristas como:
Autor e FilosofiaCipriano Luckesi.
Paulo FreireFilósofo Brasileiro e pensador.
Richard Lagravanese,roteirista e diretor
de cinema americano ocasional.
Autor, diretor de cinema e roteirista Australiano Piter Weir
Hilary Swank, duas vezes premiada com o Oscar® (Melhor Atriz, Meninos Não Choram, 1999 e Menina de Ouro, 2004), estrela esta instigante história de garotos pobres, criados no meio de tiroteios e agressividade, e a professora que oferece o que eles mais precisam: uma voz própria. Quando vai parar numa escola corrompida pela violência e tensão racial, a professora Erin Gruwell combate um sistema deficiente, lutando para que a sala de aula faça a diferença na vida dos estudantes. Agora, contando suas próprias histórias, e ouvindo as dos outros, uma turma de adolescentes supostamente indomáveis vai descobrir o poder da tolerância, recuperar suas vidas desfeitas e mudar seu mundo. Com eletrizantes performances de um elenco de astros, incluindo Patrick Dempsey - ganhador do Globo de Ouro® de Melhor Ator de Série Dramática de Televisão, Grey´s Anatomy, 2006, 2007 - e o astro Mario, Escritores da Liberdade é baseado no aclamado best-seller O Diário dos Escritores da Liberdade.
Diretor: Richard Lagravenese Elenco: Scott Glenn, Hilary Swank, Patrick Dempsey
Observado esta sinopse pude observar que o ethos do autor que a escreveu é totalmente "Descritivo", pois ele só se remete aos fatos do filme de maneira obvia e objetiva, ou seja, ele. Sua Intextualidade temática é a dramática já que se relata e se trata de um filme dramático. E a Intextualidade Explicita esta justamente nas apresentações do Atores e dos Artistas (Elenco).
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Rubem Alves é um
escritor brasileiro, autor de livros e artigos que abordam temas religiosos,
educacionais e existenciais, além de uma série de livros infantis.
Em seu livro,
"Retratos de amor", o escritor fala dos amores construídos e
estruturados por meio da palavra e do encantamento, e o quanto essas relações
podem se perpetuar e durar. Um dos temas ou conto como assim quiserem chamar, esta
intitulada como, "As mil e uma noites", passeados na própria historia,
e é assim que iremos começar a análise de nosso texto, lendo essa maravilhosa obra:
As mil e uma noites - por Rubem Alves
Estou me entregando ao prazer ocioso de reler
As mil e uma noites. O encantamento começa com o título que, nas palavras de
Jorge Luis Borges, é um dos mais belos do mundo. Segundo ele, a sua beleza
particular se deve ao fato de que a palavra mil é, para nós, quase sinônimo de
infinito. "Falar em mil noites é falar em infinitas noites. E dizer mil e
uma noites é acrescentar uma além do infinito." As mil
e uma noites são a estória de um amor - um amor que não acaba nunca. Não existe
ali lugar para os versos imortais do Vinícius (tão belos que o próprio Diabo
citou em sua polêmica com o Criador) : "Que não seja eterno, posto que é
chama, mas que seja infinito enquanto dure..." Estas são palavras de
alguém que já sente o sopro do vento que dentro em pouco apagará a vela:
declaração de amor que anuncia uma despedida. Mas é
isto que quem ama não aceita. Mesmo aqueles em quem a chama se apagou sonham em
ouvir de alguém, um dia, as palavras que Heine escreveu para uma mulher: ''Eu
te amarei eternamente e ainda depois." É preciso que a chama não se apague
nunca, mesmo que a vela vá se consumindo. A arte de amar é a arte de não deixar
que a chama se apague. Não se deve deixar a luz dormir. É preciso se apressar
em acorda -la (Bachelard). E, coisa curiosa: a mesma chama que o vento
impetuoso apaga volta a se acender pela carícia do sopro suave... As mil
e uma noites são uma estória da luta entre o vento impetuoso e o sopro suave.
Ela revela o segredo do amor que não se apaga nunca. Um
sultão, descobrindo-se traído pela esposa a quem amava perdidamente, toma uma
decisão cruel. Não podia viver sem o amor de uma mulher. Mas também não podia
suportar a possibilidade da traição. Resolve, então, que iria se casar com as
moças mais belas dos seus domínios, mas depois da primeira noite de amor,
mandaria decapitá-las. Assim o amor se renovaria a cada dia em todo o seu vigor
de fogo impetuoso, sem nenhum sopro de infidelidade que pudesse apagá-lo.
Espalham-se logo, pelo reino, as notícias das coisas terríveis que aconteciam
no palácio real: as jovens desapareciam, logo depois da noite nupcial.
Sherazade, filha do vizir, procura então o seu pai e lhe anuncia sua espantosa
decisão: desejava tomar-se esposa do sultão. O pai, desesperado, lhe revela o
triste destino que a aguardava, pois ele mesmo era quem cuidava das execuções.
Mas a jovem se mantém irredutível. A
forma como o texto descreve a jovem Sherazade é reveladora. Quase nada diz
sobre sua beleza. Faz silêncio total sobre o seu virtuosismo erótico. Mas conta
que ela lera livros de toda espécie, que havia memorizado grande quantidade de
poemas e narrativas, que decorara os provérbios populares e as sentenças
dos filósofos. E
Sherazade se casa com o sultão. Realizados os atos de amor físico que acontecem
nas noites de núpcias, quando o fogo do amor carnal já se esgotara no corpo do
esposo, quando só restava esperar o raiar do dia para que a jovem fosse
sacrificada, ela começa a falar. Conta estórias. Suas palavras penetram os
ouvidos vaginais do sultão. Suavemente, como música.
O
ouvido é feminino, vazio que espera e acolhe, que se permite ser penetrado. A
fala é masculina, algo que cresce e penetra nos vazios da alma. Segundo
antiqüíssima tradição, foi assim que o deus humano foi concebido: pelo sopro
poético do Verbo divino, penetrando os ouvidos encantados e acolhedores de uma Virgem. O
corpo é um lugar maravilhoso de delícias. Mas Sherazade sabia que todo amor
construído sobre as delícias do corpo tem vida breve. A chama se apaga tão logo
o corpo se tenha esvaziado do seu fogo. O seu triste destino é ser decapitado
pela madrugada: não é eterno, posto que é chama. E então, quando as chamas dos
corpos já se haviam apagado, Sherazade sopra suavemente. Fala. Erotiza os
vazios adormecidos do sultão. Acorda o mundo mágico da fantasia. Cada estória
contém uma outra, dentro de si, infinitamente. Não há um orgasmo que ponha fim
ao desejo. E ela lhe parece bela, como nenhuma outra. Porque uma pessoa é bela,
não pela beleza dela, mas pela beleza nossa que se reflete nela... Conta
a estória que o sultão, encantado pelas estórias de Sherazade, foi adiando a
execução, por mil e uma noites, eternamente e um dia mais.
Não se trata de uma estória de amor, entre outras. É, ao contrário, a estória
do nascimento e da vida do amor. O amor vive neste sutil fio de conversação,
balançando-se entre a boca e o ouvido. A Sônia Braga, ao final do documentário
de celebração dos 60 anos do Tom Jobim, disse que o Tom era o homem que toda
mulher gostaria de ter. E explicou: ''Porque ele é masculino e feminino ao
mesmo tempo...'' o segredo do amor é a androgenia: somos todos, homens e
mulheres, masculinos e femininos ao mesmo tempo. É preciso saber ouvir.
Acolher. Deixar que o outro entre dentro da gente. Ouvir em silêncio. Sem
expulsa-lo por meio de argumentos e contra-razões. Nada mais fatal contra o amor
que a resposta rápida. Alfange que decapita. Há pessoas muito velhas cujos
ouvidos ainda são virginais: nunca foram penetrados. E é preciso saber falar.
Há cenas falas que são um estupro. Somente sabem falar os que sabem fazer
silêncio e ouvir. E, sobretudo, os que se dedicam à difícil arte de adivinhar:
adivinhar os mundos adormecidos que habitam os vazios do outro. As mil
e uma noites são a estória de cada um. Em cada um mora um sultão. Em cada um
mora uma Sherazade. Aqueles que se dedicam à sutil e deliciosa arte de fazer
amor com a boca e o ouvido (estes órgãos sexuais que nunca vi mencionados nos
tratados de educação sexual...) podem ter a esperança de que as madrugadas não
terminarão com o vento que apaga a vela, mas com o sopro que a faz reacender-se.
Em todo o texto se faz presente uma intertextualidade temática de "Amor (Um romântico conto de fadas), abordagem do mesmo tema do conto original, e também uma intertextualidade inplicita, pois Rubem cita trechos do conto de Xerazade e seu sultão na tentativa e sucesso de explicar a “moral da estória”, e se repararmos bem Alves também menciona termos bíblico, ou seja, entra na tradição crista ao falar, "tão belos que o próprio Diabo citou em sua polêmica com o Criador"[...]". Já na intextualidade Explicita, o autor menciona citações de filósofos, jornalistas, artistas, contos e poemas. Ele revela o segredo do amor que não se apaga nunca”, escreve Rubem, ensinando-nos que o melhor amor não é aquele realizado pelo entrelace de dois corpos, mas sim o uso da palavra que mantém o desejo e o interesse vivos: “[...] arte de fazer amor com a boca e o ouvido [...]”.
O que veremos agora é uma tradução do conto original traduzida m nossa língua e bem mais simplificada.
Mil e Uma noites: A História da Rainha Sherazade
Num distante País vivia um homem bonito e honrado, esse rei, de nome Shariar, já havia sido muito feliz, sem saber que sua esposa guardava um terrível segredo: apesar de fingir que o amava, ela na verdade estava apaixonada pelo servo mais indigno da corte. Um dia Shariar casualmente a surpreendeu num canto escuro do palácio nos braços do amante. Transtornado pela dor e pelo espanto, o soberano soltou um grito medonho e sacou da espada para cortar a cabeça da mulher infiel e do servo desleal. Pouco tempo mais tarde um cavalo parou na frente do palácio, e o irmão do rei, Shazaman, entrou para visita-lo. “Mas é inacreditável!” Shazaman exclamou. “ Pois pouco antes de partir a mesma coisa aconteceu comigo! Encontrei minha esposa beijando um de meus servos e, como você, também puxei a espada e cortei a cabeça dos pérfidos.” Dias depois Shazaman voltou para seu reino, e Shariar ficou postado junto à fonte, contemplando as águas límpidas com um olhar pensativo. Por fim fez um juramento terrível: “Amanhã à noite vou me casar de novo, mas não permitirei que minha mulher desfrute os privilégios de rainha. Pois, quando o dia clarear, mandarei executa-la. Na noite seguinte tomarei outra esposa e ao amanhecer ordenarei que a eliminem. E assim hei de fazer sucessivamente até que não sobre neste reino uma única representante do gênero feminino”. Dito e feito. Toda a noite ele escolhia uma nova esposa e toda manhã mandava a infeliz para a morte. Seus súditos viviam apavorados, temendo perder filhas, irmãs, netas. Muitos fugiram para outros reinos, e por fim restou nos domínios de Shariar uma só noiva disponível. Tratava-se de Sherazade, jovem de alta estirpe, filha do primeiro-ministro do soberano. O pobre homem se encheu de pavor e tristeza ao saber que ela estava condenada à morte. Sherazade, no entanto, não se desesperou. Era mais sábia e esperta que todas as suas predecessoras, e junto com a irmã caçula elaborou um plano meticuloso. Terminada a breve cerimônia nupcial, o rei conduziu a esposa a seus aposentos, mas, antes de trancar a porta, ouviu uma ruidosa choradeira. “Oh, Majestade, deve ser minha irmãzinha, Duniazade”, explicou a noiva. “Ela está chorando porque quer que eu lhe conte uma história, como faço todas as noites. Já que amanhã estarei morta, peço-lhe, por favor, que a deixe entrar para que eu a entretenha pela última vez!” Sem esperar resposta, a jovem abriu a porta, levou a irmã para dentro, instalou-a no tapete e começou: “Era uma vez um mágico muito malvado...”. Furioso, Shariar se esforçou ao máximo para impedir a narrativa; resmungou, bufou, tossiu, porém as duas irmãs o ignoraram. Vendo que de nada adiantava sua estratégia, ele ficou quieto e se pôs a ouvir o relato de Sherazade, meio distraído no início, profundamente interessado após alguns instantes. A pequena Duniazade adormeceu, embalada pela voz suave da rainha. O soberano permaneceu atento, visualizando mentalmente as cenas de aventura e romance descritas pela esposa.
De repente, no momento mais empolgante, Sherazade silenciou. “Continue!”, Shariar ordenou. “Mas o dia está amanhecendo, Majestade! Já ouço o carrasco afiar a espada!” “Ele que espere”, declarou o rei. Shariar se deitou e logo dormiu profundamente. Despertou ao anoitecer e ordenou à esposa que concluísse o relato, mas não se deu por satisfeito. “Conte-me outra!”, exclamou. Sherazade sorriu e recomeçou: “Era uma vez...”. Novamente o sol adiou a execução. Quando Sherazade terminou, ela a mandou contar mais uma história. E assim a jovem rainha: conseguia postergar a própria morte. De dia o rei dormia tranquilamente à noite, acordava sempre ansioso para ouvir o final da narrativa interrompida e acompanhar as peripécias de mais um herói ou heroína. Já não conseguia conceber a vida sem os contos de Sherazade, sem as palavras que lhe jorravam da boca como a música mais encantadora do mundo. Dessa forma se passaram dias, semanas, meses, anos. E coisas estranhas aconteceram. Sherazade engordou e de repente recuperou seu corpo esguio. Por duas vezes ela desapareceu durante várias noites e retornou sem dar explicação, e o rei tampouco lhe perguntou nada. Certa manhã ela terminou uma história ao surgir do sol e falou: “Agora não tenho mais nada para lhe contar. Você percebeu que estamos casados há exatamente mil e uma noites?” Um ruído lhe chamou a atenção e, após uma breve pausa, ela prosseguiu; “Estão batendo na porta! Deve ser o carrasco. Finalmente você pode me mandar para a morte!”. Quem entrou nos aposentos reais foi, porém, Duniazade, que ao longo daqueles anos se transformara numa linda jovem. Trazia dois gêmeos nos braços, e um bebê a acompanhava, engatinhando. “Meu amado esposo, antes de ordenar minha execução, você precisa conhecer meus filhos”, disse Sherazade. “Aliás, nossos filhos. Pois desde que nos casamos eu lhe dei três varões, mas você estava tão encantado com as minhas histórias que nem percebeu nada...” Só então Shariar constatou que sua amargura desaparecera. Olhando para as crianças, sentiu o amor lhe inundar o coração como um raio de luz. Contemplando a esposa, descobriu que jamais poderia matá-la, pois não conseguiria viver sem ela. Assim, escreveu a seu irmão e lhe propondo que se casasse com Duniazade. O casamento se realizou numa dupla cerimônia, pois Shariar esposou Sherazade pela segunda vez, e os dois reis reinaram felizes até o fim de seus dias.
Para aqueles que estão sem paciência para leitura mas que não querem ficar de fora do evento, estarei colocando o site do filme do youtube, divirtam-se.