Resenha do Filme: Escritores da liberdade
Por: Thiago F. Silva
Escritores da liberdade
Os
conflitos entre gerações marcados pela luta. E a adaptação, aproximação e a glorificação do dever comprido de um mestre, "O Professor (a)".
O filme, "Escritores da liberdade", Conta com a direção do diretor e roteirista, “Richard LaGravenese”, a produção
de ,”Danny DeVito, Michael Shamberg e Stacey Sher”. Tento como atriz principal,
Hilary Swank, no papel da professora Erin Gruwell. Filme lançado no ano de 2007
nos Estados Unido/EUA que retrata fatos reais. Gênero: Drama. Como já
mencionado á cima, o drama se passa no ano de 1992 e conta a historias de
personagens reais. Ele retrada a vida de uma jovem professora do primeiro ano
do ensino médio, Erin Gruwell (Hilary Swank), que leciona a disciplina de
língua inglesa e literatura em uma instituição de ensino público em um bairro de
periferia que estava em guerra devido à batalha entre gangues na cidade de Los
Angeles/USA e de uma turma, com uma serie de problemas (Violência,
desmotivação, indisciplina e descriminação entre eles próprios). Eles
guerreavam entre si pelo poder, o território e o respeito racial. Sua sala (Nº
203) era composta por alunos (Adolescentes) de 14 a 16 anos de idade, que
tinham em seu contexto, ou melhor, traziam em suas historias de vida um
contexto histórico social e cultural, uma infância frustrada, marcada pelo
medo. Eram crianças que cresceram totalmente desacreditadas na vida, devido às
situações de conflitos entre raças nos bairros pobres de Los Angeles. É ai que
começa a trajetória de nossa heroína, mais conhecida e chamada por Ms. Gruwell,
que ao perceber os grandes problemas, enfrentados por tais estudantes resolve
fazer algo e mudar o modo de ensino. A professorinha resolve adotar novos
métodos e faz-se necessário um reordenamento de ideias para alimentar a
investigação educacional sobre competência. Ela passou a agir de forma, mas
psicológica para com os alunos, quis os conhecer, mas, incluiu em seu ensino
uma abordagem estrutural de ensino mais dinâmica, divertida e diversificada,
ainda que desacreditada, não apoiada e sem a concordância da direção do
colégio, de seus colegas de trabalho, parentes e amigos. Gruwell consegue reverter
à realidade buscando novas alternativas, pois ela era flexível e consciente de
seu compromisso com a educação perante seus alunos e a sociedade. Assim
desenvolve um trabalho que se aproxima da realidade dos alunos. Elabora aulas
dinâmicas, utilizando á música, o jogo e a fala dos alunos, para que assim se
aproximasse de seu real objetivo, “A literatura”, como recursos metodológicos.
Objetivando elevar a autoestima e fazê-los perceber a si próprios, a vida e o
mundo de maneira distinta. Erin se sacrifica para fazer de seus alunos pessoas
melhores e bem vista perante a sociedade. Ela compra-lhes livros novos que
retratam as vidas de pessoas reais, de verdadeiros heróis da humanidade, os
livro são intitulados de: “O diário de Anne Frank”, seu foco é fazer com que
seu alunos agora mas condescendentes e participativos passem a perceber a
necessidade de tolerância entre eles e que a mudança de suas vidas depende
exclusivamente de suas atitudes. Os mesmos ganham da ms. Gruwell diários, onde
poderiam retratar suas historias de vida e trocar experiências com os seus
colegas. Eles passam a conviver de forma mas pacífica, superando suas próprias
rotinas. É nesse momento que Erin Gruwell resolve fazê-los uma proposta, que
seria justamente a de escreverem um
livro, juntando e retratando nele suas
experiências e trajetória de vida até chegar no ensino médio. Esse livro foi
publicado em 1999 nos Estados Unidos com o nome “the freedon writers diary”, após
uma série de dificuldades. Aqueles jovens que Andes eram vistos como mais um
integrante de uma gangue sem objetivos na vida, cercados de preconceitos
raciais e que para muitos eram considerados causas perdidas, sem serem visto
com um futuro, tiveram suas vidas transformadas, graças à determinação e o
empenho da professora. Que mesmo com um inicio de carreira turbulenta, não
aceitou a situação imposta pelas regras da sociedade, da escola e da direção.
Esse foi seu compromisso para com sigo mesmo, para com a sociedade e seus
alunos.
Descrevo meu Ethos como descritivo critico detalhista.
- Intextualidade Explicita (Menciona Diretor e roteirista, "Richard LaGravenese", produtores:Danny DeVito, Michael Shamberg e Stacey Sher. Atriz principal, "Hilary Swank". O ano do filme e o gênero).
- Intextualidade Temática (Dramática, por se tratar de um filme que nós mostra fatos reais).
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Exemplo 2
Neste site vocês irão ver a critica de..., ou melhor, a resenha do filme, feita por "EDUARDO MENEGAZZO DOS SANTOS" . http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/13704/resenha-do-filme
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Exemplo 3:
Resenha: Escritores da Liberdade
ESCRITORES DA LIBERDADE. Direção: Richard Lagravenese. Produção: Richard Lagravenese. Roteiro: Richard Lavagranese, Erin Gruwell, Freedom Writers. Elenco: Hillary Swank; Patrick Dempsey; Scott Glenn, Imelda Staunton; April Lee Hernandez; Kristin Herrera; Jacklyn Ngan; Sergio Montalvo; Jason Finn; Deance Wyatt. EUA/Alemanha, 2007. Duração: 123 min. Genero: Drama.
Resenhado por: Maryanne Peixoto Corrêa
Richard Lagravenese tem 48 anos, nasceu em 30 de Outubro de 1959 nos EUA, é produtor e tem vários longa metragem, como: P.S. Eu Te Amo em 2007; Paris Eu te Amo 2006; A década Under the Influencer 2003, e escritores da Liberdade em 2007.
Escritores da Liberdade é um filme classificado como gênero de Drama. O filme é baseado em fatos reais, estrelado pela atriz Hillary Swank, que vive a personagem da professora “Erin Gruwell”. A história se passa por volta do ano de 1992, onde a cidade de Los Angeles vive uma verdadeira guerra nos seus bairros mais pobres, causados por gangues que são movidos pelas tensões raciais.
É meio a este drama, vivido por adolescentes na faixa etária entre 14 e 15 anos que Erin Gruwell assume a sala de aula, cansada de sua rotina diária e desiludida em relação à vida profissional, que ela muda radicalmente de profissão dedicando-se a educação. A professora chega cheia de expectativas a sala de aula, imaginava que todos os alunos iriam corresponder ao seu modelo educacional,tornando-se frustrante os primeiros encontros, as brigas, os desencontros e as insatisfações são constantes na expressões dos alunos, simplesmente ela é ignorada a ponto de ficar sozinha na sala de aula.
Erin leva até a direção da Escola a dificuldade encontrada em sala de aula, e também é ignorada inclusive pela direção da escola. Mais Erin não desiste, chega em sala de aula com uma proposta de trabalho que se identifica com os alunos, fala
com eles através da música, conhecer cada um deles, no primeiro momento os argumentos são bizarros, os questionamentos são ofensivos: “...o que você faz aqui? o que vai fazer não vai mudar minha vida...” Profundamente assustada a professora responde perguntado se vale a pena participar de gangues, e se serão lembrados pelas atitudes.
Nesse instante a primeira semente é lançada, cada um tem a oportunidade de falar de si próprio, de seus medos, suas angústias, suas mágoas e demasiada violência. Encontramos nestas cenas o que o autor Cipriano Luckesi em sua obra Avaliação da Aprendizagem Escolar, explica sobre a avaliação diagnóstica, as possibilidades que são dadas aos professores de evidenciar atributos que os alunos já possuem e identificar potencialidades dos mesmos para utilizá-los na estruturação do processo de ensino aprendizagem. É o que faz Erin com esta dinâmica de trabalho.
Ao manter este contato com alunos, e participando de forma ativa ao mundo deles, a professora conquista a confiança, desse modo passa etapa de superação das dificuldades, através da metodologia da escrita em diários, adota um projeto de leitura e escrita baseado no livro “O diário de Anne Frank”, todos os alunos lêem o livro e a partir deste registram em seus diários tudo o que sentirem vontade de escrever a respeito da sua vida.
O respeito e autoconfiança é resgatado, a Senhora G como os alunos a chamam, apresenta uma nova realidade possível de transformação como aponta Paulo Freire em sua obra Pedagogia do Oprimido, os alunos saem da condição de marginalidade de oprimidos e iniciam no campo das possibilidades, ao lutarem pelos seus ideais, pelas suas conquistas ao enfrentarem os obstáculos, não mais com a violência, mais com o conhecimento.
Richard Lagravanese apresenta de forma bastante respeitosa as dificuldades que ainda em pleno século XXI acompanha a educação, ou seja, as mazelas da educação brasileira não são diferentes das mazelas norte Americana. Nossas escolas passam por dificuldades semelhantes, professores que tentam desenvolver trabalhos e são muitas vezes impedidos, não conseguem apoio da comunidade escolar, e muitas vezes não compactuam com as ideologias do sistema educacional, assemelha-se a este drama o filme Sociedade dos Poetas Mortos do autor Piter Weir em que professor também luta contra a foças do sistema educacional. Tornando-se muitas vezes um educador solitário. Saviani em Pedagogia Histórico-Crítica, fala que a educação se faz quando é significativa, ou seja a escola tende ir ao encontro das necessidades, respeitar cada aluno, como cidadão dotado de seus direitos e deveres.
O filme Escritores da Liberdade traz na sua essência o resgate e a valorização a “Educação”, é possível ser um educador sem ser ditador, é um filme de fácil entendimento e que traz significativas abordagens no seu contexto. Recomendado ao público de graduação ou especialização em pedagogia, ainda a quem perceba na educação uma forma de autonomia e que, com a cultura e conhecimento têm-se bases para o que o mundo seja melhor e mais digno para todos.
Graduanda em Metodologia do Ensino Superior pela UNINTES-Porto Velho. Graduada em Pedagogia-Universidade Federal de Rondônia-UNIR.
E-mail: maryannepeixoto@hotmail.com
O Ethos de Maryanne Peixoto Corrêa se assemelha ao descritivo detalhista. Já que em sua resenha ela descreve todo o filme e ainda a acrescenta trechos da falas dos personagens. Nota-se também que a mesma não respeitou ou se preocupou com a organização de seu texto pelas normas da ABNT. Sua linguagem textual se divide entre a formal (Norma culta) e a não culta (Popular), encontra-se em seu texto a Intextualidade temática na qual ela menciona um filme de gênero dramático e Intextualidade explicita e Implícita, pois ela menciona em sua resenha nomes de autores, filósofos diretores e roteiristas como:
- Autor e Filosofia Cipriano Luckesi.
- Paulo Freire Filósofo Brasileiro e pensador.
- Richard Lagravanese, roteirista e diretor de cinema americano ocasional.
- Autor, diretor de cinema e roteirista Australiano Piter Weir
- Saviani, Filósofo e Pedagogo Brasileiro.
e Algumas citações dos próprios.
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Exemplo 4

SINOPSE DO FILME ESCRITORES DA LIBERDADE
Diretor: Richard Lagravenese
Elenco: Scott Glenn, Hilary Swank, Patrick Dempsey
Elenco: Scott Glenn, Hilary Swank, Patrick Dempsey
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