Livre
Autor:
Thiago F. S.
_Sinto me trancado e recuado, escondido
em meu próprio mundo longe de todos e de tudo. Vejo passar por mim a minha
vida, minha felicidade, e o que mais se aproxima de mim é a falta de liberdade.
Sou como um pássaro preso em uma gaiola de ouro e marfim e bem La dentro ainda
tem uma redoma de diamante que não me deixa fugir. Não me importa que ela seja
jeitosa, bem arrumada e que tenha nela algo que eu possa comer todos os dias.
Pois tudo isso de nada me vale sem a liberdade que lá fora mora, e que me vem
todos os dias tocar a porta e me chama em uma dança festiva e convidativa, como
se quisesse me dizer algo do tipo, “Porá
lá, não tenha medo, abra as asas e voe livre, deixe para trás o que lhe prende
e esqueça todo isso que aqui existe”.
_Mais para mi não é tão fácil assim,
pode parecer fácil para alguns, só que é bem, mas complicado do que todos
pensam. Do lado de fora de minha gaiola existem predadores de picos pontudos e
garras afiadas, prontos por uma presa desavisada e sedentos de sangue para a
presa matar.
_Tai me vem um grande dilema:
Se estando encarcerado sou triste e sem
vida. Servindo somente de enfeite uma espécie de adorno para apreciação de meu
dono. Por outro lado, se livre fico a mercê dos mostro de picos pontudos e
garras afiadas. Em ambas as situações, me vejo morto.
_Então liberdade cadê você?
_E o que me insinua?
_Seria a morte a minha saída para te
desfrutar?
_Se a morte é a saída já a sinto próxima
a mim, Fria e sem piedade.
_Queria eu poder morrer livre voando bem alto, e só
lá do alto, despencaria numa insinuante e elegante dança, taria meu ultimo suspiro, cuja
qual, seria ouvido nos ouvidos de quem me faz, o de Deus pai, o criador, como minha ultima
sinfonia conhecida somente pelo titulo de minha busca incensada, fruto de algo que percorri atrás em uma buscar incansável, e que mesmo assim não obtive exito,“A doce liberdade”.
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