A língua como objeto do sistema ou uma forma de identificação do ser
como indivíduo na sociedade?
Em
entrevista no programa televisivo do jornalista Juca Kfouri, o linguista e
professor da UNICAMP, Sírio Possente, nascido em Rio grande do Sul na
cidadezinha de Arroio trinta, vai falar sobre Sobre o
liberalismo linguístico, fala e expõe a língua como algo livre, onde
cada indivíduo expõe a seu modo a forma de pensar e se expressar, o que causa
controvérsias, certo estranhamento e desconforto entre os demais
linguistas de sua área. o mesmo possui uma coluna semanal no terra
magazine, revista do portal terra. Ele declara que a Linguística em si tem
uma visão de libertação. O linguista ainda diz que para muitos outros
linguistas da área, há certa forma de estudar a língua de maneira clara e
objetiva. Já na linguística liberal, não existe certo ou errado, teste que haja
uma compreensão por parte do receptor. Sírio anda fala sobre a hierarquia na
qual é dividida a sociedade e de que a mesma impõe a todos de um modo geral uma
visão do que pode e do que não pode ser falada, qual a maneira certa de se
expressar e agir. E que isso se agrava guando é imposto a groso modo aos de
mais. Essa mesma hierarquia diz que a população em si não sabe falar, guando na
verdade todos sabem se comunicar. A língua ou a apropriação da mesma é um
instrumento de poder, e que ninguém tem o poder de fazer o outro falar a seu
modo, impedir de se comunicar da sua maneira e de falar a sua língua. Possente
continua ao afirma que ninguém sabe analisar e que isso é um
fato! Para um mestre do saber (O Professor), o fato de que nem todos sabem
falar ou escrever de forma correta tem que ser respeitado. Respeitar
os limites dos outros e a chave para que o ensino dos mesmos
seja favorável.
Sírio
Possente, tem uma visão especifica a respeito da língua. O mesmo diz que
na língua não tem certo ou errado e a própria não é
perfeita. Pois o perfeito esta justamente nos contra pontos
e redundâncias que a língua apresenta. Que as línguas são
como são e que o perfeito esta na diferença. O principal fator,
ou responsável, pela mudança da língua é a sociedade que vem crescendo e
se modificando, em outras palavras, a nova geração de falantes. A
língua se modificá constantemente e essa mudança acaba se tornando interessante
ao passar do tempo! A nova geração de falante vem com um novo modismo que
é justamente o gerundismo na fala e na forma de se comunicar com os
demais.
O Professor
e linguista ainda ressalta que ninguém é um bom revisor de
seu próprio texto, pois os bons revisores
são péssimos escritores e vice versa. Mas também diz que
a exceções no meio, mínimas mais a. Ele afirma que a escrita é bem diferente da língua, pois a
escrita pertence ao sistema para normatizar as regras da gramática
diferente da língua que é livre e não tem fronteiras.
A meu ver, a escola deveria dar
textos para ser lido, ver quais os efeitos causado com a leitura desses textos,
e o porquê de um leitor ler assim ou assado, logo depois, deveriam pedir também
para que se escrevesse a respeito do assunto. A escola tem tudo a ver com a escrita e texto, não é gramática, nenhum estudioso do texto fala em gramática de texto, fala em lingüística de texto, não é necessário para o aluno que está aprendendo a ler e a escrever. Ensinar a ele o que é um anafórico, ou um precedente, pressuposto, pronome etc. Não é preciso dizer nada disso para uma pessoa ler. Os professores perdem muito tempo para ensinar isso a seus alunos que não estarão lendo e ficam prejudicados. É muito mais importante ler um poema, antigo, novo, ou ler uma charada, ou escrever até mesmo um texto do que estudar o que é um substantivo e um adjetivo. Agora, por outro lado, ensinar isso também é bom, desde que nós aluno não sejamos reprovado ou considerado estúpido na escola, porque não sabemos definir um substantivo, ou não sabemos a diferença entre um substantivo concreto. Os professores não estão mesmo tirando a gramática da aula. Eles ainda estão dando aulas de gramática. Isso significa que os alunos não estão escrevendo e não estão lendo, porque o programa de gramática tem de ser dado. E os alunos estudam sujeito e predicado da 3ª, a 8ª série, no Ensino Médio e no cursinho.E ninguém aprende!
Ou seja,o presente artigo busca refletir sobre o ensino da gramática pautado na visão tradicional e na perspectiva interacionista da linguagem, a partir de teorias que procuram elucidar o assunto. Para tanto, serão assinaladas algumas das concepções de linguagem e gramática e as teorias subjacentes a tais visões e sua relação com o ensino gramatical em sala de aula. Trabalhar gramática na perspectiva interacionista se torna essencial para que o trabalho com a língua aconteça de forma dinâmica e produtiva, viabilizando uma leitura, produção e análise textual proficientes e capazes de desenvolver a competência comunicativa dos educandos.
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